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ALEJANDRO NICOTRA
( Argentina )
Data e lugar de nascimento: 25 de março de 1931.
Sampacho, província de Córdoba.
Nome dos pais: Alejandro C. Nicotra -Clementina Flores Blanch.
EDUCAÇÃO
Bacharel em Letras, Faculdade de Filosofia e Letras da Universidade Nacional de Córdoba. Professor.
0911ª sessão, 26 de julho de 1990. Residindo em CÓRDOBA,
foi apresentado por Federico Peltzer, Rodolfo Modern, Antonio Pagés Larraya e Ofelia Kovacci.
ATIVIDADE ACADÊMICA
Publicações nas
Comissões BAAL: Prêmio Literário Academia Argentina de Letras, gênero Poesia (1998-2000).
PRÊMIOS E DISTINÇÕES
Prêmio Nacional de Iniciação, Comissão Nacional de Cultura, 1951. Prêmio Regional de Literatura (1957-1959), da Direção Geral de Cultura da Nação, pelo livro inédito Nuevas canciones, 1960. Prêmio Arturo Capdevila, do PEN Clube Internacional, pelo livro El tiempo hacia la luz, 1968. Prêmio Leopoldo Lugones, da Universidade Nacional de Córdoba, pelo livro Detrás, las calles, 1969. Segundo prêmio do Prêmio Adonais, Madri, pelo livro Detrás, las calles, 1970. Cinto Prêmio Honra da Sociedade Argentina de Escritores, por seu livro Puertas apagadas, 1977. Prêmio Esteban Echeverría, para Gente de Letras, 1991. Prêmio Konex, 1994. Primeiro Prêmio de Literatura, junho de 2003.
TOCAM
Poesia: Cuaderno de Córdoba, Santa Fé, 1957. Novas canções, Buenos Aires, 1965. Tempo rumo à luz, Buenos Aires, 1967. Atrás, as ruas, Madrid, 1971. Portas fechadas, Rosário, 1976. Ponto de encontro, Buenos Aires , 1981. O pão das abelhas e outros poemas, Buenos Aires, 1983. Portas fechadas / Ponto de encontro, Córdoba, 1986. Musa Nua, Córdoba, 1988. Fogueiras de San Juan, Miramar, 1993. Il pane delle api e altre poesie , Veneza, 1993. Poesia (1976-1993), Córdoba, 1994. Ensaio: Antonio de la Torre, Ediciones Culturales Argentinas, Buenos Aires, 1966. COLABORAÇÕES COM: Cuadernos Hispanoamericanos, Madrid. A Nação, Buenos Aires. Imprensa, Buenos Aires. A Gazeta, Tucuman. A voz do interior, Córdoba. A Capital, Rosário. A costa, Santa Fé.
Texto extraído de: https://www.aal.edu.ar/
DIMENSÃO. Revista Semestral de Poesia. Ano V - No. 9 - 2º. Semestre 1984. Editor Guido Bilharinho. Uberaba, MG: Gráfica Frei Eugênio, 1984. 36 p. Ex. bibl. Antonio Miranda
TEXTOS EN ESPAÑOL - TEXTOS EM PORTUGUÊS
MAÑANAS
1.
Los grandes titulares,
las montañas: hay nieve.
Y la escueta noticia, en un rincón
del valle: la flora primera,
la del durazno.
2.
Densidad de distancias y mañanas maduras
— a espaldas de la casa,
en las quintas si nadie —:
muerdo en las frutas, tu sabor.
DE UNA PALABRA A OTRA
De una palabra
a otra, nos movemos:
hay,
en la página, una
luz indirecta — y nuestras sombras:
vago
teatro,
sobre ruinas.
MUJER DORMIDA O DUNAS
Apenas unas dunas
que sobrevuela un pájaro
y un caballo contempla desde su blando límite.
Alrededor, el cielo. Las distancias.
Un sol sin sol, un viento oculto,
mueven su cálida respiración, apenas.
Uno sueña las fuentes.
Despertarías con crines y con furias.
Cavar con cascos hasta el grito.
Sólo es posible
enredarse las alas en espinas
y morir.
PAISAJE
Las lomas verdes y, más lejos, las montañas
azules,
límites o mitos
del valle un poco pálido de polvo
hoy,
y nosotros, de verdad polvorientos
bajo el sol que nos mira,
sol sin párpados:
espacio, instante.
harapos de realidad, desierto
por donde cruza (sola sombra de agua)
como un deseo, la posibilidad.
ESTACIÓN
¿Ya son, los árboles, invernales?
Palomas y montañas
atraviesan el río de las copas.
[En las aceras,
hay cierta claridad
parecida a tu cuerpo.]
Piedra y aire, de soles
y de nieves.
La distancia es un eco.
Aquí la muerte
me tocará los ojos
con dedos de otros días.
Confundiré su hueso con la luz.
Y sólo de su mano,
crédulo de ceguera,
cambiaré este cielo.
(Villa Dolores / Argentina)
TEXTOS EM PORTUGUÊS
Tradução de ANTONIO MIRANDA
MANHÃS
1.
Os grandes titulares,
as montanhas: tem neve.
E a notícia resumida, em um canto
do vale: a flora primeira,
a do pêssego.
2.
Densidade de distâncias e manhãs maduras
— atrás da casa,
nas quintas sem ninguém —:
mordo as frutas, teu sabor.
DE UMA PALAvRA A OUTRA
De uma palavra
a outra, nos movemos:
tem,
na página, uma
luz indireta — e nossas sombras:
vago
teatro,
sobre ruínas.
MULHER DORMIDA OU DUNAS
Apenas umas dunas
que um pássaro sobrevoa
e um cavalo contempla desde seu brando limite.
Arredor, o céu. As distâncias.
Um sol sem sol, um vento oculto,
movem sua cálida respiração, apenas.
Alguém sonha com as fontes.
Despertarias com crinas e com fúrias.
Cavar com os cascos até o grito.
Só é possível
enredar as asas em espinhos
e morrer.
PAISAGE
As colinas verdes e, mais distante, as montanhas
azuis,
limites ou mitos
do vale um pouco pálido de pó
hoje,
e nós, de verdade empoeirados
sob o sol que nos mira,
sol sem pálpebras:
espaço, instante.
farrapos de realidade, deserto
por onde cruza (somente sombra de água)
como um desejo, a possibilidade.
ESTAÇÃO
Já estão, as árvores, invernais?
Pombas e montanhas
atravessam o rio das copas.
[Nas calçadas,
tem certa claridade
parecida com o teu cuerpo.]
Pedra e ar, de sol
e de nieve.
A distância é um eco.
Aqui a morte
tocará os meus olhos
com dedos de outros dias.
Vou confundir seu osso com a luz.
E apenas de sus mão,
crédulo de cegueira,
mudarei este céu.
(Villa Dolores / Argentina)
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Página publicada em novembro de 2022
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